Sunday, January 04, 2009

ZUPI
A Zupi, criada com o objetivo de mostrar o melhor em termos de arte e design no brasil e no mundo é uma idealização do artista gráfico Allan Szacher e é um sucesso. Procurando reunir as enumeráveis vertentes da arte através do enfoque do design e da criatividade, a Zupi vem reunindo artistas visuais, designers, diretores de arte, estilistas, web designers e profissionais de computação gráfica que juntos contextualizam o que há de mais atual no campo de comunicação visual. O espírito democrático e aberto incentiva não só profissionais, mas também estudantes e jovens designers a participarem desta respeitadíssima sintonia artística. Com importante destaque no cenário nacional, além de ser um produto brasileiro, fomenta a autenticidade de nossas raízes para o mundo. A Revista Zupi foi reconhecida pelo International Council of Graphic Design Associations através da qualidade de suas realizações e atuação como veículo brasileiro de comunicação na área das artes visuais. Quer conhecer um pouco mais? Acesse http://www.zupi.com.br/.



Thursday, November 13, 2008


andruchak - gato preto - 50x80cm - 2007
Você já pensou que as respostas podem estar
Muito mais presentes do que se imagina?

Tuesday, January 22, 2008

Arte e Cotidiano...

andruchak - Musa 2007 90x200cm Acrilico s/tela - Sinop
andruchak - Musa 2007 90x200cm Acrilico s/tela - Sinop

Arte e cotidiano... duas questões onde arte integra o discurso simbólico da estética visual e cotidiano desdobra-se na constelação de tempo e espaço que integram o sincretismo de viver bem. É neste diapasão que abrem-se hipóteses das correspondências pictóricas para a arte em nosso dia a dia. Uma escultura, uma pintura ou o emaranhado estrutural que a simbologia arquitetônica constrói em conformidade ao estilo são elementos da relação design, arquitetura, design de interiores e arte. O valor aí impregnado é similar ao das culturas européias cultuando simbolismos ora barroco, ora cubistas, ora modernistas e assim por diante. Mas independente da pincelada que mais nos atrai ou da geometria nas formas arquitetônicas, a dimensão destes valores subjetivos estão cada vez mais presentes na vida do brasileiro. Coincidência ou não, isso tem acontecido à medida que sua cultura aumenta. Saímos do terceiro mundo para a suntuosa posição de emergentes e isso reflete no processo social e na ambientação moderna que cada vez mais experienciamos. Como resultado participamos de uma classe muito mais “cult”, preocupada e exigente, onde conforto com classe mixado de um visual erudito pela arte forma o novo design e nossa nova filosofia de vida. Ou você vai me dizer que nunca pensou (se é que já não o fez) em mudar a cor “daquela” parede para algo mais despojado?

Marcos Andruchak
Artista plástico e doutor pela ECA-USP
www.andruchak.com.br.

Monday, January 29, 2007



Arte & Mídia

andruchak - jarro 2005-2006 80x80cm acrylic


Arte, prazer estético, espiritualidade!

anti-ilusão, ou resumidamente, o que busco na minha arte...

"Pois sim, tudo não passa de paixão pelo que não é possível à “realidade real”, pelos enigmas e subjetivismos da criatividade que nos arrebata a gostar ou não de simbolismos e poesias. Mais ou menos como o jogo de xadrez, tanto mais enigmático, quanto mais for o agnosticismo do jogador. Mas o que é mesmo (anti) ilusão? Seriam palavras da arte?... ou a divagação arguta de um artista, também com as palavras, que passa da ilusão à desilusão numa espécie de paradoxo do imaginário? Não sei ao certo, mas independente, a arte continua sendo arte e muitos hão de gostar enquanto tantos outros não. O círculo acontecerá pela disposição de profundidade que a meditação permitir... e por decerto influenciado aos fortuitos descendentes de cultura que criam uma perspectiva antropológica pela qual a realidade objetiva escapa à coerência e ao controle natural. São especificidades próprias onde o contexto agrega o valor que ao contrário da não-arte, existe pela busca. Exatamente como o xeque-mate... "


Comentarios
Por Juliana Bortolusco
Andruchak, não sei se gosto mais das suas palavras ou da sua pintura. Adorei. Suas telas nos fazem imaginar e viajar pelas cores diversificadas que utiliza. Seu texto é uma adequação de seu desenho em forma de linguagem escrita. E o mais interessante é que tudo parece unido de maneira que com as palavras a pintura fica ainda mais bonita. Show!
Sucesso a você. Continue publicando estas matéria sobre arte que muita gente vai gostar.
Um abraço.
Ju


Por Adilson Fernandes Goncalves
Aí Andruchak, estava pulando os canais quando vi sua entrevista falando de arte e mostrando seu trabalho multicoloridos. Sou um apreciador compulsivo. Gostei muito do seu estilo e resolvi procurá-lo pena net chegando no portal de Campos do Jordão. Também vi seu site. Parabéns pelas pinturas e pela maravilhosa inspiração que esbanja. Continue sempre com seu subjetivismo criativo e poético (palavras suas), e nos permita apreciar sempre mais esta arte que impressiona pela qualidade e bom gosto.
Salve!!!

Tuesday, September 26, 2006

Sobre a escolha de trabalhos em salões e concursos visuais (mostra Fiat)
O subjetivismo da arte...


andruchak - passagem 2004 60x120cm


O que é ou não discricionário, não só nas artes, mas em todo o sistema brasileiro está longe de descobrirmos. Há de se convir, no caso de grandes projetos como os que envolvem arte contemporânea brasileira e tantos outros, visuais ou não, que o senso de um grupo pode variar de zero a cento e oitenta apenas redefinindo-se alguns poucos parâmetros e critérios. Dentro dos mesmos valores essa variação seria menor, mas nem por isso menos expressiva. Isto contudo não constitui título de marroxo aos exclusos. Por certo os próprios curadores deveriam dizer isso como forma de reconhecer a imponente demanda de talentos que também o Brasil está imerso. O valor da arte é por si só um critério subjetivo embora regado de um sistema e de definições complexas. Conheço talentos que admiro em vários cantos do Brasil e que já constituem grandes nomes no complexo da arte mundial e nenhum foi contemplado. Outros novos contudo me foram apresentados e salvo exceções, gostei. Por mais que se defenda a objetividade de uma seleção como esta, está claro e explícito que conceitos diversos e por interpretações ainda maiores formarão um subjetivismo específico para o apontamento apresentado. Já passei da fase de me decepcionar. Estou agora na expectativa de me surpreender, o que é muito mais proveitoso. Os critérios desta ou de qualquer seleção sempre serão motivo de discussão pois somos formados de um público formador de opinião. Claro que devemos banir os mensalões e qualquer forma de corrupção social ou moral. Não devemos contudo esquecer que existe sim uma sinergia criativa de proporções significante e espalhando-se em nossa cultura. Gerir isso tudo, somente com auxílio da informalidade ou de algum projeto inovador que algum de nós poderia propor. Já discutimos isso. Não é o objetivo deste em específico. Parabernizo os curadores e patrocinadores pela iniciativa do evento que sem dúvida valoriza a arte no Brasil e principalmente pela oportunidade de expressão livre concedida a quem buscou se manifestar.

Monday, September 25, 2006

Crescendo profissionalmente...
Marcos Andruchak

andruchak - natureza - 2006-2007 70x130cm


Muitíssimo importante a matéria/pesquisa da VOCÊS/A [Os Melhores MBAs no Brasil] que foca o aperfeiçoamento profissional como forma de suporte e estruturação para quem deseja superar seus próprios limites e mostrar que está pronto para melhorar e ascender no ramo que escolheu trabalhar. Como professor universitário tenho percebido cada vez mais o interesse de alunos em formar um arcabouço cultural para que possa com isso incrementar sua produtividade na empresa ou em seus projetos pessoais. A escolha de uma boa escola é sem dúvia um ponto importante desta luta, contudo o interesse e empenho individual também contam muitos pontos nesta trajetória. Cabe portanto aos interessados, ficarem de olho nas oportunidades e dicas que a VOCES/A e também outras fontes de informação apresentam. Disso seguramente pode valer um futuro muito mais promissor.

A arte pode ser sentida e expressa de forma livre, mas os conhecimentos que você usa para externar toda essa energia pode fazer a diferença quando o conteúdo atingir seu objetivo.

Tuesday, September 19, 2006

andruchak - 2006 - café da tarde - 80x100cm

Café da tarde...
Marcos Andruchak

A invisibilidade da lógica é passageira.
O comentário e a revalidação de uma resposta cria subníveis.
São pensamentos...
Corromper o sistema é fruto de descaso ou mero acaso...
Um jargão é projeto fecundo de guerra e de paz em que
Matérias engavetadas não resolvem momentos.
E o tempo tem seu ponto.
Desestabilidade e senso...
Idéia, pensamentos, meditações inteligentes...
Súbito texto eleva o fervor...
E o relógio? Não passa, não pára...
Empolga a continuar lutando por ideais.
Não é todo o dia que idéias borbulham próximas.
Vai açucar?
A busca por etapas significativas de nosso limiar
É regada por sentidos multiplicados
Que não parecem, mas dependem sim de resultados.
Fazer mil coisas é quase comum.
O incomum é conseguir reunir recompensa
Para cada uma delas...
Não sejamos obtusos, vamos retomar...
A sensação de vitória a cada passo,
Observando os frutos de momentos anteriores,
Fazem valer a corrida.
É só entrar no assunto da obra ...
Comunicação e criatividade transcendem
E a mensagem vivida fará o resto.

Andruchak.

Sunday, September 17, 2006


Arte Digital e Arte Contemporânea
Marcos Andruchak

A idéia criativa de uma composição exige o seu desenvolvimento seja lá qual for o meio escolhido. Sem registro ficará perdida. Sua produção pode ser executada segundo a perspectiva de seu criador e as ferramentas utilizadas farão a diferença. Posso representar um tema de amor, por exemplo, numa pintura ou numa composição digital (que seria o caso da pauta). Por mais que o tal sentimento seja perpetuado, a forma de expressão escolhida faz sim muita diferença. Eu poderia inclusive usar a inspiração e produzir uma poesia e ainda assim seria arte. Não posso contudo aglutinar tudo no mesmo balde pois existem distinções (ainda que a arte digital seja também contemporânea). O auxílio de uma ferramenta que trabalha de acordo com algoritmos pré-elaborados e que executa milhões de processos mesmo que sob minha ordem, não deve estar no mesmo nível de um pincel que se limita a armazenar algumas gotas de tinta. Da mesma forma um desenho em grafite é diferenciado de um acrílico sobre tela. Um não é melhor ou pior que o outro, mas são diferentes. Temos sim uma cultura que vê mais nobreza numa técnica que noutra. E a questão é bem mais séria. A tal ruptura e continuidade da nova ordem é assim definida agora pela multiplicação exponencial das possibilidades que já existiam. Os defensores de uma unicidade têm seus pontos de vista bem pautados e razoáveis, mas não há como ignorar esta distinção para a arte digital.

Andruchak é artista plástico e professor de arte e arte digital nas Universidades UMC, UNIP e UNITAU. É doutor em Design Gráfico Animado pela Escola de Comunicação e Artes - USP e mestre em Computação Gráfica pela Escola Politécnica - USP
[www.andruchak.com.br].
Contexto da produção artística no Brasil
Marcos Andruchak


Como pensamento, a arte no Brasil é destituída de limites. No bom sentido, é claro. E isso é ótimo. Liberdade de expressão é alimento à criatividade e arte é cultura e parte da educação. O que acontece é que não há mecanismos realmente eficientes e capazes de resolver esse e outros problemas mais básicos. Tudo fica meio que parecendo descaso. Concomitante a isso, as manifestações de arte transformam o cotidiano em inspiração gerando uma energia reamente difícil de gerir. São produções talentosas surgindo todos os dias, inexistindo forma de premiar a todos com o valor realmente merecido. Não precisamos ir longe. Este evento da Fiat certamente terá dois lados para nossos idealizadores/ curadores/ produtores. O do orgulho (merecido) pela realização e o amargor de ter que escolher aqueles entre centenas de magníficos trabalhos, estabelecendo critérios que certamente excluem muitos mestres. A subjetividade, definida por necessidade, não diminui contudo a qualidade da obra dos colegas artistas que deverão permanecer na platéia. Não devem portanto desistir, mas lutar para que surjam mais iniciativas para aos poucos podermos ser mais justos.

Quem nunca se deprimiu com isso? Comecei pensando que era, talvez, o matiz azul de minhas pinturas ou quem sabe as linhas de meu desenho. Percebi com o tempo que não havia nada de errado com minha pintura. O valor dado à arte no Brasil é sim, significativo. Independente do estilo do artista, o público costuma gostar. Isso paga todo o trabalho. Valho-me dos elogios às obras em cada mostra que visito ou participo. Vender já é uma outra história e aí reside então o contexto de mais um problema. É claro que isso não resume motivos para não falarmos de arte. Defendo apenas o dever de cada um de nós em ajudar na construção do país. Já a arte deve vir como pensamento coletivo artístico desde a infância, sem esquecer que seria ainda e também dever do estado, mas sobretudo incentivada por todos, a começar por exemplo, por professores de qualquer rede, já que detém parcela significativa na educação. Isso tudo construído a valores sólidos em toda a constituição de educação da pessoa (desde a infância, reitero).

Passando isso tudo, talvez uma revolução na arte ou quem sabe uma outra concepção na visão idealizadora de um novo movimento seria interessante. O fim propósito seria de atingir não apenas o entorno, mas grupos bem maiores. Ouve-se muito o uso do tal marketing de guerrilha em que as bases do tradicional são extrapoladas e vemos então novas formas de acepção da arte e de sua divulgação procurando tomar conta e ganhar espaço. Não seria uma saturação de artistas mas a liberdade de expressão cada dia mais incentivada a partir de conceitos absolutamente subjetivos. A arte é uma forma de expressão, claro. Mas a minha não deve ser mais ou menos valorizada sob o aspecto cultural que a de outro colega artista. Talvez minha escolha de cores venha alegrar mais uns que outros em determinado tempo, ou então as formas que escolho para compor meu estilo deva produzir efeitos diversos nos observadores, nãos sei. O que me refiro é no aspecto cultural. Percebemos que num país onde aspectos básicos de vida ainda são problemas, a arte consegue pairar como elemento vivo e crescente da cultura. Pode não ser valorizada economicamente como muitos gostariam, mas é inegável sua boa aceitação sempre que proposta. Estes pensamentos, não só não invalidam as "mais discussões" entre produtores, curadores, galeristas e artistas, como cria um claro incentivo à sua ampliação. A informalidade deve ser apenas mais um elemento de valorização e uma atitude que não deve ser posta de lado. Quero continuar participando e certamente não paro por aqui pois até onde eu puder alcançar vou incentivar sempre aqueles que puderem parar para me ouvir.

Andruchak é artista plástico e professor (UMC, UNIP e UNITAU) e doutor pela Escola de Comunicação e Artes -USP [www.andruchak.com.br].